quinta-feira, 19 de maio de 2011

DISCIPLINA SAÚDE

AULA 11
TRANSTORNOS COGNITIVOS E EPILEPSIA

Possibilidades multifatoriais que podem explicar os transtornos cognitivos da epilepsia:
  • lesão estrutural;
  • funcional: difusão do tecido cerebral por crises;
  • efeito tóxico - medicamentoso (especialmente nas epilepsias de dfícil controle e politerapia);
  • fatores psicossociais.
Observação:
O ambiente em que o paciente está inserido possibilita transtornos cognitivos como:
  • dificuldades para focalizar ou manter por tempo prolongado a atenção;
  • memória;
  • aprendizagem;
  • linguagem;
  • funções executivas, com alterações de raciocínio lógico, planejamento, flexibilidade.
Observação:
A falta de uma boa noite de sono também contribui para a ocorrência dos transtornos cognitivos e o professor deve estar atento aos mais variados comportamentos de seus alunos.

Fatores desencadeantes dos transtornos cognitivos:
  • tipo de epilepsia;
  • frequência de crises;
  • idade de início;
  • duração da epilepsia;
  • ação das DAEs (lentidão psicomotora, memória, concentração e raciocínio);
  • Epi generalizada, início psicose, alta frequência das crises: maiores défcits.





AULA 12
EPILEPSIA E ESCOLA

As crianças têm uma visão negativa da epilepsia. Nesse sentido, o professor, que é um modelo a ser seguido pelo aluno, tem um papel social importante na dismestificação do estigma. Porém, as percepções de alguns professores sobre a epilepsia não são as mais corretas. Alguns acreditam que:
  • A epilepsia provoca QI baixo;
  • Excesso de sofrimento pode provocar epilepsia;
  • Mulheres com epilepsia não podem ter filhos;
  • As pessoas com epilepsia serão insanas no futuro;
  • Os medicamentos podem viciar e a pessoa ficar dependente dos remédios;
  • O tratamento não resolve;
  • A epilepsia é uma doença mental;
  • A pessoa que tem epilepsia tem um espírito maligno.

PASSOS QUE O PROFESSOR DEVE TOMAR PARA QUE SITUAÇÕES DESCONFORTANTES NÃO ACONTEÇAM EM SALA DE AULA

  • Conversar com os pais para saber como agir diante da crise;
  • Conversar com a classe sobre assuntos de saúde;
  • Colocar a epilepsia como tema dos assuntos de saúde;
  • Colocar conceitos de cidadania e solidariedade para classe.

ATITUDES QUE O PROFESSOR TEM QUE REALIZAR DIANTE DE UMA CRISE

  • manter a calma;
  • afastar objetos que ofereçam risco;
  • virar a cabeça de lado;
  • acalmar os alunos;
  • esperar a crise passar.
Observação:
A ambulância só será chamada se a crise durar mais de 5(cinco) minutos.


ATITUDES QUE O PROFESSOR TOMARÁ APÓS A CRISE
  • falar que o aluno teve uma convulsão;
  • levá-lo para um lugar calmo;
  • conversar com a classe sobre o que ocorreu;
  • quando o aluno voltar tratá-lo normalmente, pois a regeição é o pior remédio neste momento.
Observções importantes:
  • Lembrar que o aluno pode fazer aulas de Educação Física e não deixá-lo de lado com medo de que possa se ter crises. Na dúvida, conversar com os pais;
  • Lembrar que o aluno tem condições semelhantes aos demais, às vezes é necessário uma explicação individual;
  • Informar-se sobre os horários dos medicamentos do aluno;
  • Colocar o aluno ao lado de colegas prestativos e dispostos a ajudá-lo nas dificuldades;
  • Informar funcionários e inspetores sobre o problema do aluno;
  • O aluno com epilepsia tem que se sentir inserido dentro da escola, pois quanto mais aceito mais chance terá de se desenvolver.

CONSIREAÇÕES FINAIS
  • Saber sobre a epilepsia e as maneiras adequadas de como proceder;
  • Formação ética: desmistificar as crenças, reduzir estigma e o preconceito;
  • Capacitação dos professores favorece a ampliação de informações sobre epilepsia e os valores éticos para seus alunos, familiares e comunidade.


DISCIPLINA EDUCAÇÃO

AULA 9
EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS

A educação comunitária visa o desenvolvimento de um "sujeito coletivo", isto é, de sujeitos que se compreendam em meio à coletividade, que se tornem co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorrem na comunidade. Para Paulo Freire, Educação Comunitária é usar a história de sua própria região, ou seja, os alunos aprendem na própria comunidade. Nesse sentido, a escola deve estar menos distanciada da comunidade, ser menos eletistas e os temas a serem discutidos pela escola devem estar articulados com comunidade ao qual está inserida. É importante lembrar que a Educação Comunitária é parceira das famílias que moram nos arredores da escola. Um outro aspecto também relevante na Educação Comunitária é a questão do currículo escolar estar relacionado aos interesses da comunidade. Assim, a escola precisa mapear os seus entornos para fazer parcerias que a auxiliam na educação, pois educar não é papel apenas da escola, mas de qualquer um que se interesse por esse tema. Assim, os alunos saem pelos bairros das comunidade buscando conhecer as verdadeiras necessidades das pessoas que moram ali e, através dessas "trilhas", são contruídos os temas que serão estudados ao longo do ano. Ex: Os Direitos Humanos.





AULA 10
DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Para Dwey, a democracia está associada ao modo de vida., ou seja, é o direito que temos de conduzir nossas vidas da maneira que acharmos mais apropriada. Uma educação democrática tem por finalidade estipular ações que propiciem atitudes democráticas das pessoas que usam o espaço escolar. Nesse sentido, não basta a escola apenas determinar os termos transversais como conteúdo, mas sim traduzir esses conteúdos em ações. Com isso, não é válido um professor discursar sobre democracia e direitos humanos, mas na prática ser autoritário e intolerante com seus alunos. Assim, se a escola quer um ambiente democrático e de respeito, precisa desenvolver projetos que propiciem isso, pois é ensinando os direitos humanos aos alunos que se evita a reformulação deles. Por exemplo se a escola desenvolve atividades que visam ensinar seus alunos o respeito pelas pessoas negras, o índice de discrimição e de racismo dentro de seu ambiente diminui. Dessa forma não há necessidade de que constantemente a escola reafirme explicações que já foram dadas, pois o aluno foi conscientizado através das atividades realizadas. São tantas as conscientizações que a escola pode fazer para evitar casos simples e complicados, basta ter um direcionamento do que quer desenvolver e trabalhar e, não deixar apenas no papel, mas colocar tudo em prática.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

DISCIPLINA SAÚDE

AULA 7
EPILEPSIA NAS DIFERENTES FASES DA VIDA: INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E FASE ADULTA

Infância: O diagnóstico feito nessa fase pode prejudicar o desenvolvimento da criança, pois é está a fase de desenvolvimento. Por isso, é necessário que os pais tratem a criança com epilepsia o mais normal possível passando a ela mensagen positivas e não protegendo-a em excesso. Com isso, a criança se desenvolverá saudavelmente e não terá comportamentos inadequados e nem será regeitado pelos familiares que a cerca. Na escola, o tratamento também deverá se aproximar da normalidade. Apesar das dificuldades que a pessoa com epilepsia tem. Professores, coordenadores, entre outros devem conhecer sobre o tema e auxiliar na dismistificação do estigma.



Adolescência: Como é uma fase de transição, a epilepsia influencia na independência e autonomia, nos relacionamentos sociais, no estudo e no futuro, na autoestima e no humor, nas restrições de atividades dos adolescentes. Nesse sentido, o jovem precisa conviver com as crises que atrapalham os desejos comuns e deverá ter muito apoio dos pais e da escola para passar dessa fase e se tornar um adulto feliz.




Adultos: Nesta fase, a epilepsia influencia na vida profissional e social. Assim, as pessoas com epilepsia são as que menos conseguem arrumar emprego. Já a vida social, é marcada pela solidão e exclusão, pois o estigma da epilepsia não permite que a pessoa tenha uma vida normal como namoro e casamento.




OBSERVAÇÃO:
Independente da idade, o diagnóstico altera o "satatus social" do paciente devido ao estigma que a epilepsia carrega.


AULA 8
TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS E EPILEPSIA

Os principais transtornos comportamentais da epilepsia são: birra, irritação, explosidade, agressividade, instabilidade de humor, dificuldade de relacionamento, heperemotividade, dependência afetiva, depressão, psicose, agitação, falta de atenção, hiperatividade infantil, aumento ou diminuição da libido, viscosidade, medo. Tais sintomas podem aparecer em qualquer pessoa, mas na que tem epilepsia, são mais acentuados. Nesse sentido, a escola precisa investigar o porquê de certos comportamentos da criança acionando os pais para detectar suspeitas sobre a epilepsia. Discussões sobre o tema também devem ser realizados na escola, no intuito de que os professores tenham a capacidade de observar se a crianaça tem problemas, ou se o comportamento é causado por outra razão. A depressão é um dos seus transtornos mais comuns da epilepsia. São dois os tipos:
* Crônica-leve - ansiedade, irritabilidade, hostilidade, sintomas melancólicos. (sem medicação)
* CPC - transtorno depressivo maior (com medicação)

 FATORES DESENCADEANTES:
* própria epilepsia;
* discriminação e estigma;
* exclusão social;
* poucas relações afetivas.

COMPORTAMENTOS COMUNS
* tristeza;                              * falta de atenção                     * baixo rendimento escolar
* irritabilidade;                      * não participação nas atividades propostas
* isolamento;                        * baixa tolerância à frustração

DISCIPLINA EDUCAÇÃO

AULA 5
PROTAGONISMO JUVENIL E PARTICIPAÇÃO ESCOLAR

O tema principal desta aula é a importância do aluno ter um papel ativo na construção da sua aprendizagem tornando-se o protagonista do seu conhecimento. Uma das questões levantadas é que, somente o professor detem o saber não permitindo que o aluno manifeste o "conhecimento de mundo" que tem. Nesse sentido, a escola não tem significado e nem base real para existir. O resultado desse sistema de ensino é a falta de interesse, faltas excessivas dos alunos, insdisciplina, violência, entre outros. Uma possível solução apontada seria a aprendizagem através da resolução de problemas, onde os alunos buscariam dentro de suas comunidades quais as dificuldades que precisam ser sanadas e eles mesmos encontrariam as possíveis soluções. No entanto, para que tudo isso funcione a escola precisa se aproximar dos familiares dos alunos através de estratégias previamente elaboradas para esse fim. Um exemplo bem simples são os grêmios estudantis e as assembleias escolares. 





AULA 6
EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA

Nesta aula, foram demonstrados os resultados de uma pesquisa sobre gênero que a Faculdade de Educação da Usp realizou numa escola próxima ao seu campos. Primeiramente, os pesquisadores fizeram uma investigação quantitativa/qualitativa sobre a temática a ser pesquisada. Dentre as descobertas, observou-se que a escola está separada da comunidade, impossibilitando os professores de conhecerem a sua "clientela". Dessa forma, os conteúdos trabalhados pela escola não têm sentido, pois fogem à realidade dos alunos. Num segundo momento da pesquisa, ocorreu um trabalho de intervenção dos invetigadores através da resolução de problemas, onde o próprio aluno solucionava a questão que era levantada. Finalizando, nesse trabalho específico realizado com a comunidade escolar demonstrou-se que a universidade também precisa se aproximar da escola, pois os professores estão desorientados sem saber a quem recorrer o que possibilita concluir que o fracasso escolar brasileiro não tem apenas um culpado, mas vários.