AULA 27
INTERAÇÃO SOCIAL: FAMÍLIA E SOCIEDADE
A pessoa com epilepsia necessita dos cuidados de sua família. No entanto, o estigma faz com que a família sinta vergonha da condição do seu familiar e acaba isolando o paciente da sociedade, que ao invés de acolher e entender a epilepsia, na verdade contribui para a propagação do preconceito. Nesse sentido, como a família e a sociedade mantêm o controle sobre o comportamento do paciente, esse se sente excluído. Como mudar tal situação? Há necessidade de mais diálogos sobre a Epilepsia. Com isso, uma proposta seria a criação de grupos que passem informações, desenvolvam oficinas, apresente experiências e proporcionem ações que auxiliem na desmistificação do estigma. Tais grupos podem ser realizados em espaços como escolas, igrejas, clubes, entre outros. Dessa forma, a interação social possibilitará uma melhoria na realção da família do paciente com a sociedade, pois é importante que todos entendam que a pessoa com epilepsia pode interagir socialmente com as demais pessoas sem nenhum prejuízo.
AULA 28
CAMPANHA GLOBAL EPILEPSIA FORA DAS SOMBRAS
A maioria dos casos de epilepsia podem ser tratados com medicamentos, porém o paciente e sua família quase nem sempre sabem disso. Numa pesquisa realizada nas regiões de Campinas e São José do Rio Preto foi constatado que 40% das pessoas com epilepsia não tinham nenhum tipo de tratamento. Dessa forma, é muito importante a realização de campanhas, no intuito de conscientizar as famílias e a sociedade sobre esse problema, uma vez que o estigma é maior que a própria epilepsia. Um outro dado relevante sobre esse tema foi, que as pessoas com renda menor são as que mais sofrem desse mal e não são tratadas adequadamente, além disso percebeu-se também que é possível tratar o paciente na rede pública de saúde.